domingo, 20 de setembro de 2009

Auguste Sander

Não conhecia Auguste Sander, e não posso dizer ainda que conheço o seu trabalho. O fotógrafo dessa semana é uma indicação do Hisham, do Sol Desafinado.



Normalmente quando ouço falar sobre fotógrafos, eles são americanos ou franceses. Se são de outros países, são normalmente radicados na França. Auguste Sander é alemão, e fotografou o povo alemão.



As fotos de Sander são incrivelmente atuais.



As poses, a ambientação, parecem fotos retiradas de moda de revistas atuais.



Augute Sander é um fotógrafo que inspirou muitos outros.



Eu vejo muito do trabalho dele em Richard Avedon...



... em Sebastião Salgado ...



... até mesmo em Ansel Adams.



A influência dele é muito clara no trabalho de Diane Arbus.



Sander fotografou a natureza, arquitetura, e fotografia de rua.



Mas é conhecido pelos seus retratos, e fotos de moda.



Ao conhecer vários fotógrafos antigos, cado vez mais me parece que apenas os imitamos.



E para nos diferenciar, acabamos cedendo à tecnologia pra fazer alguma diferença.



Conhecer Auguste Sander me mostrou que o difícil não é ser diferente, mas ser "a frente do seu tempo".



Fique com um pouco mais de Auguste Sander, de quem virei fã.






terça-feira, 15 de setembro de 2009

Henri Cartier-Bresson

Não, não esqueci do projeto, nem mesmo "atrasei" o fotógrafo, deixei para hoje de propósito. De presente de aniversário, vou me dar Henri Cartier-Bresson.



Bresson refez o fotojornalismo. Tudo o que temos hoje veio depois dele.



Ele não fez isso sozinho, mas se não é o principal responsável, é pelo menos o mais conhecido.



Bresson é conhecido por usar uma Leica com uma única lente, a 50mm.



Umas das "excentricidades" dele era não fazer nenhum corte na foto. Tanto que modificou seus ampliadores para que incluíssem parte do filme que não é exposto nas ampliações para mostrar que estava tudo na foto.



Fez muito em vida. Uma de suas conquistas foi a Magnum, agência reconhecida pela seriedade e qualidade das fotos.



Bresson foi o maior exemplo de alguns termos que utilizamos até hoje na fotografia.



"O Momento Decisivo" além de explicar exatemente o momento de uma foto, aquele momento que um fotógrafo não pode exitar, o momento onde tudo se encaixa e a imagem se forma, é o título (traduzido) do seu livro mais conhecido.



Uma de suas mais célebres frases mostra muito bem o que é fotografar.



"Fotografar é colocar na mesma alça de mira a cabeça, o olho e o coração."



A fotografia de rua e o fotojornalismo nunca mais foram o mesmo depois de Henri Cartier-Bresson.



Um pouco mais do melhor que se pode fazer com uma câmera registrando o dia-a-dia, a vida.






sábado, 5 de setembro de 2009

Edward Weston

Edward Weston fotografou a sensualidade.



Fotografou o nú também, mas não é disso que estou falando.



Weston fotografou tudo com sensualidade.



Suas fotos são como esculturas organicas, todas exalando sensualidade.



Nas curvas, nas luzes, nas sombras.



Toda foto de Weston lembra um corpo, um movimento.



São sutis, e explicitas.



As fotos se movem em "ondas".



Weston não só é comtenporâneo de outro grande fotógrafo americano, Ansel Adams, como fundou com este o grupo f/64, que pregava uma fotografia direta, com tudo em foco.



Edward Weston experimentou muito, foco seletivo, fotografia direta, fotografia abstrata.



Para nós, sobrou o seu registo do mundo.



Com muita sensualidade.








Pra terminar, o pimentão mais famoso da história da fotografia.